sábado, 31 de agosto de 2013

Projeto Fênix - Perguntas e respostas

O que acontece com o nosso lixo depois que ele é coletado?
Os sacos são levados para um galpão, em uma área cedida pela Fazenda Demétria/Associação Tobias. Durante dois dias, dois agentes ambientais trabalham separando os materiais. Eles abrem os sacos e separam vidros, papéis, metais e plásticos. O lixo comum (não reciclável) é separado em um compartimento e é coletado pela prefeitura às quintas-feiras. Os recicláveis são estocados por cerca de um mês, até atingirem quantidade suficiente para serem vendidos no mercado de Botucatu.

Por que não enviar restos de alimentos junto com o lixo comum?
Porque atraem larvas, insetos, ratos. Além disto, são responsáveis pelo chorume, um líquido proveniente da putrefação e decomposição dos alimentos, que contamina toda a região dos aterros sanitários, contaminando as águas, a terra, as plantações e os seres vivos.

Por que lavar as embalagens? Não é um desperdício de água?
As embalagens acumulam restos orgânicos que exalam mau cheiro e atraem insetos, ratos e vetores de doenças. É preferível usar um pouco de água a enviar as embalagens para os lixões. Não é um desperdício. É dar uma segunda chance de uso ao material que, dependendo, pode demorar até 500 anos para se decompor.

É necessário lavar as embalagens que serão descartadas no lixo comum?
Se a embalagem for de alimentos, principalmente embalagem de carne, deve-se passar uma água, mesmo quando descartadas no lixo comum, para evitar o mau cheiro e vetores de doenças.

O isopor é reciclável?
Apesar de ser reciclável, para o projeto Fênix a separação do isopor não está sendo viável. Por ser muito leve, ocupar muito espaço e ser caro o transporte, a reciclagem do isopor não está sendo possível em muitos locais. Por isto o que se recomenda é que as pessoas evitem comprar alimentos em embalagem de isopor, uma vez que existem outras possibilidades de embalagens recicláveis no mercado para os mesmos produtos. Outra recomendação é deixar com os entregadores o isopor volumoso proveniente de embalagens de eletrodomésticos e eletrônicos.

O que o Projeto Fênix faz com as lâmpadas fluorescentes?

As lâmpadas fluorescentes estão sendo estocadas e em breve serão enviadas para descontaminação. Em Botucatu já existe uma empresa que retira o mercúrio que é encaminhado para empresas que o reutilizam. Após a descontaminação as lâmpadas são enviadas para empresas de reciclagem que separam os outros componentes: vidro e metais. Para a descontaminação, a empresa BSX Recycle Botucatu cobra uma pequena taxa por lâmpada e emite um certificado.

Por que o projeto não coleta restos de obras (entulhos) e pedaços de móveis e outras madeiras?
Porque estes materiais não são recicláveis e também não fazem parte do lixo comum. E também porque o projeto ainda não tem estrutura para isto.

Como descartar eletrodomésticos?
O projeto ainda não pode recolher eletrodomésticos de grande porte, por ocuparem muito espaço na carreta. Entretanto este é um material que interessa à reciclagem. Os interessados em descartar fogões, geladeiras, máquinas de lavar por exemplo, devem procurar o agente da coleta.

Por que os sacos pretos distribuídos pelo Projeto Fênix são pequenos?
Para estimular a menor produção de lixo comum.

Como obter mais sacos?
Solicitando-os aos coletores, no momento da coleta.

O que fazer com os restos de alimentos?
Os restos de alimentos podem se transformar em composto para adubar as plantas. Ou podem simplesmente ser enterrados em buracos com tampa, perto das árvores do quintal. Também podem alimentar os cães, os gatos, as galinhas e as minhocas. Em breve iremos disponibilizar informações sobre as diversas formas de tratar os resíduos orgânicos nos quintais.

E as fezes de animais e animais mortos?
Areias de gatos, fezes de animais e animais mortos em hipótese alguma deverão ser enviados para a coleta, devendo ser enterradas nos quintais. Estes resíduos trazem muita insalubridade ao local de trabalho.

Como o Projeto de Coleta Seletiva no Bairro Demétria é administrado?
Desde agosto de 2012 o projeto é administrado pela Associação Comunitária João de Barro.